quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Ponto Zero

Tão perto quanto um olhar admirador à distância,
e tão longe quanto um sorriso sincero cara-a-cara.

E o tempo passa, passa, passa...
e pára.

(...)

Tão perto quanto atitudes vazias,
e tão longe quando um abraço apertado.

(que bom que tudo na vida tem um segundo lado...)

Tão longe quando a verdade.
Tão perto quanto o véu que a cobre.

Ah! se o amor fosse um sentimento nobre...

domingo, 5 de outubro de 2008

Relâmpago

Tem vezes que o mundo passa.

Me pego pensando na insignificância dos atos de todos, que se degladeiam para atravessar as portas do tempo e, assim, continuar vivendo...

...cruel, ignorante e marionaticamente.

Provar algo a história?
Ela nem se importa se caímos ou se nos levantamos.

Bah!
Até acredito na inspiração. Mas pra que ela serve?
Pra brincar, fazer acreditar, persuadir, fluir, regar idéias?

ou é idéia em si?

Talvez em fá, sol ou lá?
(a música é divina, inclusive. Essencial.)
ou em dó. Definitivamente dó.

Um dó, um nó. E só.

Só o que eu quero é continuar vivendo. Chega de devaneios. Chega de flutuar, de lamentar. Levantemo-nos. Hora de sentir os trovões regar as veias. De sentir explosões nas pontas dos pés e ter as células rasgadas pelas batidas ferozes de nossos corações.

Dane-se a história.