Ando pela rua como se ela não existisse.
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As gotas de chuva não conseguem me molhar. Minhas lágrimas não passam de memórias suas, estúpidas, que não consigo esquecer. Me lembro e rechaço as imagens que se formam em minha mente. Elas teimam em ficar, mas não as quero... NÃO ME PERMITO QUERÊ-LAS!
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Você entregou seu sorriso e eu guardei.
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Como?
Como você volta dizendo que nada aconteceu e que nada nunca acontecerá? Pelo sim, pelo não, pelo talvez.
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Afinal, tudo merece uma primeira vez... mas meu rosto ainda está seco.
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Queria que também me entregasse suas lágrimas... por que nem as minhas eu tenho mais.
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Obrigado pelo que você me fez sentir. Obrigado por ter me feito sentir, ao menos, uma centelha de... de... (amor?)... de qualquer coisa. Obrigado, ainda, por ter rasgado meu coração e por ter dançado ao ritmo de suas batidas...
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...e por não ter me negado seu sorriso. Nunca.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Sorriso
Postado por Eduardo Escames às 14:41:00
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5 comentários:
Assim, que se faz o tempo. O envelhecimento... amadurecimento? Que nada! Abraço, Eduardo!
"Você entregou seu sorriso e eu guardei"
Isso é tão forte!
Vou concordar com o Dario... muito forte, muito bom... e ainda: "Queria que também me entregasse suas lágrimas... por que nem as minhas eu tenho mais."
Lindo texto, lindo sentimento... emocionou... muito.
Parabéns!
Abração
'Obrigado, ainda, por ter rasgado meu coração e por ter dançado ao ritmo de suas batidas...'
Maravilhoso....
Amei td isso q vc escreveu!
Parabéns...
Um beijão
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